Economia

O balanço de Lula sobre os empréstimos de 56 bilhões para estados e municípios em 2023

O presidente celebrou a cooperação entre entes federados e voltou a cobrar Roberto Campos Neto por uma redução na taxa de juros

Foto: Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Lula (PT) participou, nesta terça-feira 12, de uma cerimônia de balanço do financiamentos públicos aos estados, totalizando 56,4 bilhões de empréstimos a estados e municípios no ano de 2023.

As operações devem viabilizar obras nos entes federados em áreas diversas como saneamento, mobilidade e infraestrutura urbana (transportes, infraestrutura urbana e social).

Os estados de São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul, Ceará, Santa Catarina, Espírito Santo, Maranhão e Sergipe, somam R$ 18,2 bilhões em operações de financiamento junto ao BNDES. Instituições como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil também estiveram à frente das transações.

Só o estado de São Paulo recebeu 10 bilhões, que serão destinados, segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), às obra do trem Campinas – São Paulo, e também para a ampliação da Linha 2 -Verde, do Metrô.

“Eu não quero saber de que partido é o Tarcísio, o Helder, eles são governadores eleitos, pelo mesmo povo que votou em mim, os prefeitos idem”, disse Lula ao reforçar a importância da colaboração entre a União e os entes federados, e participação dos bancos públicos como parte do desenvolvimento do País. “Então, vamos tratar todo muito com muito respeito e cidadania.”

O presidente também voltou a cobrar o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, por uma redução na taxa de juros.

“Nós temos que mexer com o coração do presidente do Banco Central. Os governadores podem ajudar, fazer pressão… Vamos abaixar os juros gente! Fazer os bancos emprestarem dinheiro para gerar emprego. Quando tiver emprego, salário, o que vai acontecer? A indústria paga salário, o povo vira consumidor, o comércio compra da indústria e vende pro consumidor. O que vai acontecer como resultado? A economia vai crescer”, defendeu o petista.

“Eu quero estabilidade fiscal, brigo por ela, já mostrei que sou capaz. Mas eu também quero estabilidade social, e estabilidade social a gente cria com geração de empregos, aumento de salário”, completou.

O presidente voltou a fazer boas projeções econômicas ao País, e rebateu setores que preveem decréscimo no crescimento brasileiro. “Nós vamos terminar 2023 muito melhor do que todas as previsões de 2002, muito melhor do que todas as previsões de esquerda, direita e centro”, garantiu.

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