Política
Novo sai em defesa de Jordy e volta a pedir CPI sobre suposto ‘abuso de autoridade’ no STF
Legenda afirmou que as investigações “devem acontecer”, mas não o considerou uma “invasão do Poder Legislativo por outro”
O partido Novo saiu em defesa nesta sexta-feira 19 do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), bolsonarista alvo da Polícia Federal pela sua atuação no 8 de Janeiro. O partido voltou a defender a instauração de uma CPI sobre suposto ‘abuso de autoridade’ no STF.
“É inaceitável que um deputado tenha seu gabinete revirado a mando de um ministro do STF sem que haja um bom fundamento jurídico para isso”, disse o partido.
A legenda afirmou que as investigações “devem acontecer”, mas não o considerou uma “invasão do Poder Legislativo por outro”.
“Resta, agora, que o presidente da Câmara instale a CPI no início dos trabalhos legislativos”, completou a sigla. O Congresso retorna do recesso em 2 de fevereiro.
O requerimento pela instalação da CPI foi protocolado em novembro de 2023, por iniciativa do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).
Mesmo já protocolado com as assinaturas necessárias, a proposta ainda precisa passar pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que avaliará se há justa causa e fato determinado para a investigação.
Operação Lesa Pátria
Jordy, líder da oposição na Câmara, foi um dos alvos da Operação Lesa Pátria por ser suspeito de liderar atos antidemocráticos após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL), como bloqueio das rodovias.
Além da busca e apreensão em seu gabinete, agentes cumpriram mandados em endereços residenciais do parlamentar no Rio de Janeiro. As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
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