O Ministério da Saúde solicitou ao Instituto Butantan a entrega imediata das seis milhões doses da vacina chinesa desenvolvida pelo laboratório Sinovac contra a Covid-19, que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O ofício foi assinado nesta sexta-feira 15 pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas. No documento, Ferreira Dias ressalta a “urgência” na entrega do quantitativo contratado.
“Este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19”, escreveu.
Está prevista para domingo a autorização do uso emergencial das vacinas da Sinovac/Butantan e da Oxford/AstraZeneca – esta sob responsabilidade da Fundação Oswaldo Cruz. As solicitações de uso emergencial foram protocoladas em 8 de janeiro.
A primeira remessa engloba seis milhões de doses compradas prontas da China. Outras quarenta milhões de doses foram previstas no contrato inicial, para serem produzidas no Brasil. Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou a compra de outras cinquenta e quatro milhões de doses, totalizando cem milhões da Coronavac.
De acordo com Butantan, a eficácia geral da vacina é de 50,38%.
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