Política

Ministério da Saúde pede entrega imediata de seis milhões de doses da Coronavac

Em ofício ao Instituto Butantan, pasta diz que quer fazer loteamento para iniciar logística de distribuição da vacina

A vacina da Sinovac é desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, por articulação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foto: Nelson Almeida/AFP
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O Ministério da Saúde solicitou ao Instituto Butantan a entrega imediata das seis milhões doses da vacina chinesa desenvolvida pelo laboratório Sinovac contra a Covid-19, que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O ofício foi assinado nesta sexta-feira 15 pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas. No documento, Ferreira Dias ressalta a “urgência” na entrega do quantitativo contratado.

“Este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19”, escreveu.

Está prevista para domingo a autorização do uso emergencial das vacinas da Sinovac/Butantan e da Oxford/AstraZeneca – esta sob responsabilidade da Fundação Oswaldo Cruz. As solicitações de uso emergencial foram protocoladas em 8 de janeiro.

A primeira remessa engloba seis milhões de doses compradas prontas da China. Outras quarenta milhões de doses foram previstas no contrato inicial, para serem produzidas no Brasil. Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou a compra de outras cinquenta e quatro milhões de doses, totalizando cem milhões da Coronavac.

De acordo com Butantan, a eficácia geral da vacina é de 50,38%.

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