Em meio a especulações sobre a Petrobras, Lula se reúne com petroleiros em Brasília

O encontro está previsto para a manhã deste sábado, na Granja do Torto, a casa de campo oficial da Presidência da República

Brasília, DF 26/03/2024 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado dos ministros de Indústria e Comércio, vice-presidente Geraldo Alckmin, da Casa Civil, Rui Costa e da Fazenda, Fernando Haddad, participa de cerimônia de Assinatura de Atos relacionados ao Programa MOVER e Debêntures de Infraestrutura Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) deve se reunir neste sábado 6, em Brasília, com representantes da sociedade civil, movimentos sociais e integrantes da Federação Única dos Petroleiros. O encontro está previsto para acontecer na Granja do Torto, a casa de campo oficial da Presidência da República.

A agenda foi confirmada a CartaCapital por assessores do governo. O encontro, previsto para as 9h, terá os mesmos moldes de confraternizações realizadas recentemente pelo petista com líderes da Câmara e do Senado e representantes do setor de fruticultura.

Espera-se que na reunião os participantes compartilhem suas percepções sobre o desempenho da gestão petista. Também devem participar do encontro representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e da Força Sindical.

happy hour acontecerá em meio a uma avalanche de notícias sobre o comando da Petrobras. O tumulto tem como pano de fundo a queda de braço entre o presidente da petroleira, Jean Paul Prates (PT), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).

A tensão escalou a partir da decisão da Petrobras de adiar a distribuição de dividendos extraordinários aos acionistas, o que intensificou o processo de fritura política de Prates. O fogo amigo também advém do ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil, que não tem escondido a irritação com o correligionário.

Enquanto isso, os rumores sobre um possível substituto de Prates se tornaram o assunto principal nas rodas de conversas em Brasília.


Em nota divulgada na quinta-feira, a FUP chamou de “espancamento público” a ofensiva contra o presidente da Petrobras. Apesar de reagirem à pressão sobre Prates, porém, os petroleiros reforçaram que uma eventual troca na chefia cabe unicamente a Lula.

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