Política

‘Depois era Lula que ia perseguir os cristãos’, diz Gleisi sobre CPI que mira o Padre Júlio Lancellotti

“O que essa turma tem que quer criminalizar um padre?”, disse Gleisi

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou nesta quarta-feira 3 a possível instalação da CPI das ONGs pela Câmara Municipal de São Paulo. Um dos alvos da comissão é o Padre Júlio Lancellotti.

“O que essa turma tem que quer criminalizar um padre? Uma pessoa que só ajuda e cuida dos que mais precisam, todos conhecemos o seu trabalho”, disse em suas redes sociais. “Toda solidariedade, companheiro! Depois era o Lula que ia perseguir os cristãos”, disparou Gleisi.

Hoffmann destacou ainda o trabalho humanitário que Lancellotti realiza. Ele é uma liderança no trabalho de assistência às populações vulneráveis da região da sua Paróquia, a São Miguel Arcanjo.

Também são alvos da CPI o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar), ligado à igreja católica; e o movimento Craco Resiste, movimento social que atua contra a violência policial na Cracolândia.

O pedido de abertura da CPI foi protocolado em 6 de dezembro pelo vereador Rubinho Nunes (União), ex-integrante do Movimento Brasil Livre, o MBL.

No requerimento, Nunes argumenta que a CPI teria a “finalidade de investigar as Organizações Não Governamentais (ONGs) que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento aos grupos de usuários que frequentam a região da Cracolândia”.

Segundo ele, “a atuação dessas ONGs não está isenta de fiscalização, sendo necessária a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), até porque, algumas delas frequentemente recebem financiamento público para realizar suas atividades”.

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