Política
Cid Gomes se filia ao PSB após racha do PDT
Evento de filiação em Fortaleza contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin
O senador Cid Gomes se filiou ao PSB, neste domingo 4, após uma racha em seu partido anterior, o PDT, e um rompimento com seu irmão, Ciro Gomes.
O evento de filiação foi realizado em Fortaleza e contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Márcio França e Camilo Santana.
Além de Cid Gomes, o evento também oficializa a filiação da atual secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela.
Pelo X, antigo Twitter, Alckmin comemorou a chegada dos novos colegas de partido.
Eles chegaram! Sejam bem-vindos, @IzoldaCelaCe, Cid Gomes e todos os 40 prefeitos e prefeitas do Ceará que acabam de se filiar ao meu partido, o @PSBNacional40. É com cooperação, e não com egoísmo, que vamos fortalecer a economia e a sociedade brasileiras, gerando oportunidades… pic.twitter.com/QiJ895PhVh
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) February 4, 2024
Cid Gomes é um dos principais líderes políticos do Ceará. O senador deixou o PDT, mesma sigla de seu irmão, após uma briga familiar.
Ele chega ao PSB levando com sido 38 prefeitos e prefeitas do Ceará, a maioria vinda do PDT. Entre eles está Ivo Gomes, irmão de Ciro e Cid, que comanda a Prefeitura de Sobral, berço político da família.
Outros deputados estaduais e federais também devem acompanhar Cid na migração, mas aguardam a janela partidária de 2026.
Em seu discurso, Cid chamou o ministro Camilo Santana de irmão.
“Eu queria evitar expressão familiar, mas eu vou dizer: meu caro irmão Camilo Santana”, afirmou Cid.
“Quando eu procurei Camilo para ser o governador, não era para ser capacho meu. […] Eu procurei para ele ser um governador de estado melhor do que eu. E digo sem problema de vaidade: Camilo é hoje a maior liderança de estado do Ceará e eu me orgulho disso”, completou.
A briga entre os irmãos, que resultou no racha do PDT, aconteceu após Cid e Ciro divergirem quanto ao apoio ao PT.
Ciro defende a independência do PDT em relação do governo petista no estado e acusa o irmão de ter o “abandonado” na eleição presidencial de 2022 e atuado em prol da campanha do presidente Lula (PT).
Em 2023, a briga escalou e a principal causa passou a ser as possíveis alianças com o PT nas eleições municipais de outubro deste ano.
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