Política
Cartas Capitais
Leitores comentam o que foi destaque na edição anterior


Não existe uma única palavra na Constituição que confira um poder moderador às Forças Armadas. Essa interpretação foi uma forçada de barra que a extrema-direita criou e acabou pegando, infelizmente.
Milton Saldanha
(Enviado via carta)
O “golpe” é cortina de fumaça para fugir da cadeia pelos mortos na pandemia, pelo roubo na vacina, pela ligação com milicianos, pela farra dos generais com Viagra e pelos pastores vendilhões da fé. É a fumaça que faz a mídia tirar do foco de Paulo Guedes e da minoria que lucra com a alta da gasolina, enquanto 70 milhões de famílias estão falidas e famintas.
João Bosco Egas
(Enviado via carta)
Um capitão expulso pelo Exército comanda generais antidemocráticos, diante de um Judiciário tíbio e pusilânime diante das ameaças escancaradas ao sistema eleitoral. Parece mesmo que a democracia brasileira está nos planos dos homens da Casa Branca, a enxergar em Bolsonaro um perigo não somente para o País, mas também para o mundo com seus tiques golpistas.
Paulo Sérgio Cordeiro Santos
(Enviado via carta)
Desde 1996, Bolsonaro e seus filhos são eleitos com urnas eletrônicas e nunca reclamaram. Neste ano, sabem que vão levar uma lapada grande e, agora, ficam aferrados a essas ameaças vazias.
Salete Góis
(Enviado via Facebook)
Excelente o artigo “Desonra golpista”. A propósito da sugestão de Aldo Fornazieri para que os golpistas sejam presos, julgados e condenados pela Justiça, sem clemência e sem concessões, vai aqui minha certeza: isso nunca acontecerá! Continuarão livres, leves, soltos e impunes para arquitetarem e colocarem em marcha o golpe bolsonarista. Mas, no duro mesmo, o golpe já foi dado, um golpe mitigado, mas um golpe. Nós que não queremos enxergar.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves
(Enviado via carta)
Prezado amigo Afonsinho, uma investigação da ONU, por meio de seus analistas financeiros, concluiu que o setor onde se lava mais dinheiro é o futebol. Quando a União Soviética foi derrubada, as diversas máfias russas estavam prontinhas para funcionar novamente. Quando a CBF for extinta, talvez o futebol brasileiro seja eticamente grande.
Orlando F. Filho
(Enviado via carta)
É natural esse tipo de movimentação. O Freixo poderia se beneficiar disso, mas, se o Molon for lançado senador, a candidatura dele vai afundar.
Gabriel Pires de Araújo
(Enviado via carta)
Soa exótico para quem não conhece a direção do PT no Rio de Janeiro. Apoiaria até torturador se ele tivesse condições de se eleger governador do estado. A dependência dessa gente é grande demais.
Felipe Garcez
(Enviado via carta)
Desde quando este governo pensou em solução? O bolsonarismo só enxerga oportunidades para si e seus amigos.
Teresa Mattos
(Enviado via Facebook)
Não é por falta de conhecimento econômico, mas por opção entreguista.
Ronaldo Rodrigues
(Enviado via Facebook)
PUBLICADO NA EDIÇÃO Nº 1209 DE CARTACAPITAL, EM 25 DE MAIO DE 2022.
Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título “Cartas Capitais”
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