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Blitz em rodovias no 2º turno foi “pedido do TSE”, diz Silvinei

À PF, ex-diretor da PRF negou ter uma relação pessoal com o ex-presidente Jair Bolsonaro

Depoimento ex-Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, na CPMI. Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados
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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que as ações realizadas pela corporação nas rodovias do País durante o 2º turno das eleições foram realizadas a pedido do Tribunal Superior Eleitoral. 

Conforme relatado por Vasques, a Corte eleitoral teria requisitado um aumento no efetivo policial no dia das eleições. As informações são do portal Metrópoles. 

Do depoimento ainda consta que cada agente da PRF possuía metas diárias de abordagem, que aumentaram com o reforço de efetivo no dia 30 de outubro. 

Segundo o ex-diretor, Roraima e Amapá foram os estados com maiores aumentos em ações.

“A PRF ajudou na fiscalização, garantindo o direito de ir e vir com segurança, sendo natural o aumento de fiscalizações”, disse Silvinei.

O ex-PRF ainda negou ter relações pessoais com Jair Bolsonaro (PL) e Flávio Bolsonaro (PL) e que os contatos realizados com o clã teriam apenas motivos profissionais. 

Silvinei foi preso em 9 de agosto acusado de interferência no 2º turno das eleições de 2022. 

A investigação apura se os agentes usaram a corporação para impedir o fluxo de veículos em rodovias mirando áreas onde predominavam apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente no Nordeste.

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