Política

Aprovação de governo Lula sobe 4,4 pontos e chega em 43% em julho, mostra pesquisa da Futura Inteligência

Avanço da aprovação do petista se deu entre aqueles eleitores que consideravam o governo como regular; faixa negativa se manteve em 21,5%

O presidente Lula. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O governo do presidente Lula (PT) é aprovado por 43% dos eleitores brasileiros, segundo a nova pesquisa da consultoria Futura Inteligência, divulgada nesta sexta-feira 28. O levantamento mostra um crescimento de 4,4 pontos no índice, quando comparado ao levantamento anterior, de março, em que a gestão do petista somou 38,6% no grupo ótimo ou bom.

De acordo com os dados da pesquisa, a avaliação do desempenho do governo Lula avançou naquela parcela da população que considerava o governo como regular. A conclusão consta na comparação com o levantamento de março. Naquele mês, 21,5% marcavam avaliação ruim e péssima, o mesmo volume registrado na pesquisa de julho. O movimento na camada positiva, portanto, veio da faixa media, que era de 36,6% e recuou para 33,9%.

Apesar da melhora na avaliação do governo, a figura do presidente se manteve com índices estáveis. Lula, em avaliação individual, oscilou positivamente de 44,1% para 45,6%. A variação fica dentro da margem de erro, de 3 pontos percentuais. Ainda assim, a figura individual de Lula tem desempenho superior ao quadro geral no seu governo.

Como é habitual em outros levantamentos, Lula e seu governo tiveram melhor desempenho entre eleitores do segmento feminino e moradores da região Nordeste. O petista e sua gestão performam de forma positiva também entre os eleitores mais jovens e idosos, assim como entre aqueles que recebem até 1 salário mínimo. Centro-Oeste e Sul são os recortes em que Lula tem a pior avaliação.

Economia

A pesquisa da Futura Inteligência também monitorou a avaliação dos brasileiros sobre a situação econômica do País. Entre os entrevistados, 17,7% consideram a situação da economia como ótima ou boa, ante 10,2% na pesquisa de março.

Na ponta negativa estão 42,8% dos eleitores. O índice é 11,8 pontos menor do que o da pesquisa anterior (54,6%). A faixa regular somou, nesta sexta, 38,9%. O grupo era de 32,4% no levantamento passado.

A pesquisa ainda ouviu avaliações para as políticas para conter a inflação e para a geração de empregos. Veja os resultados:

Inflação

  • 38,68% consideram a política boa ou ótima
  • 22,94% consideram a política regular
  • 36,74% consideram a política ruim ou péssima

Empregos

  • 34,81% avaliam a política como ótima ou boa,
  • 26,54% dizem que a política é regular
  • 36,41% consideram as ações ruins ou péssimas

Prioridades do governo

A consultoria também buscou avaliações sobre quais deveriam ser as prioridades do atual governo. Para 30,3% dos entrevistados a pauta principal deveria ser Saúde. Outros 20,7% apontam Educação e 18,1% o combate ao desemprego. Há ainda 9,7% que indicam Segurança e 8,1%, o combate à inflação. Por fim, 7,6% apontaram que o setor prioritário deveria ser o agro.

A pesquisa desta sexta ouviu 1 mil pessoas por entrevista telefônica assistida por computador (método CATI). As entrevistas foram realizadas entre 14 e 17 de julho e tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.

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