Justiça

Após a prisão de fugitivos, Lewandowski demite o diretor do presídio de Mossoró

Humberto Gleydson Fontinele estava afastado desde fevereiro. A dispensa ainda será formalizada no Diário Oficial da União

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anuncia a captura de fugitivos de Mossoró (RN), em 4 de abril de 2024. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quinta-feira 4 dispensar definitivamente o diretor do presídio federal de Mossoró (RN), Humberto Gleydson Fontinele. A formalização deve ocorrer nesta sexta 5, via Diário Oficial da União.

A demissão se concretiza no dia em que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal recapturaram Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, que fugiram do presídio de Mossoró em 14 de fevereiro. Eles foram presos em Marabá (PA).

No dia da fuga, Lewandowski afastou Fontinele e nomeou como interventor o ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) Carlos Luis Vieira Pires.

Agente federal de execução penal desde 2006, Pires dirigiu a penitenciária em Catanduvas entre janeiro de 2019 e abril de 2023. Desde maio do ano passado, ele respondia pela coordenação-geral de Classificação e Remoção de Presos, do Ministério da Justiça, em Brasília.

Nesta quinta, a PF e a PRF apreenderam com os dois fugitivos um fuzil, dois carregadores, oito celulares e uma quantia de dinheiro em espécie ainda não informada. Os itens foram encontrados nos três carros de um comboio que transportava Rogério e Deibson.

Após a captura, Lewandowski afirmou que a dupla tentava fugir para o exterior e teve o auxílio de comparsas de facções criminosas. Segundo ele, a polícia prendeu 14 pessoas que teriam ajudado os criminosos desde fevereiro.

Rogério e Deibson foram transferidos de volta para o presídio de Mossoró, após um processo de reformulação na direção e de reforço na segurança.

Para Lewandowski, trata-se de uma “vitória do Estado brasileiro e das forças de segurança do Brasil”. O resultado, segundo ele, “demonstra que o crime organizado no nosso País não será bem-sucedido”.

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