Política

Apoio de Lula faz Kalil liderar com 40% das intenções de voto em Minas

O atual governador, Romeu Zema, ficaria com 24,4% e o pré-candidato apoiado por Bolsonaro, Carlos Viana, teria 15,5%

Alexandre Kalil e Lula. Foto: Ricardo Stuckert
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Pesquisa DataTempo divulgada na segunda-feira 7 mostra que o pré-candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSD, Alexandre Kalil, lidera a corrida eleitoral quando tem a imagem associada ao ex-presidente Lula (PT).

De acordo com o levantamento, o ex-prefeito de Belo Horizonte alcança 40,4% das intenções de voto quando apoiado pelo petista. O atual governador, Romeu Zema (Novo), fica com 24,4% quando aparece ao lado de Felipe D’Avila, presidenciável do seu partido. O candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), Carlos Viana, ficaria com 15,5%.

O cenário muda totalmente quando os pré-candidatos ao Executivo estadual aparecem sozinhos, sem o apoio dos presidenciáveis, segundo a pesquisa.

Neste caso, o líder seria Zema, com 45,7% das intenções de voto. O governador seria eleito ainda no primeiro turno. Kalil ficaria com 22,1% e Viana com 4%.

No estado, PT e PSD fecharam uma aliança em torno de Kalil. O acordo foi selado após superadas, além das divergências sobre o nome que disputaria a vaga no Senado pela chapa, as resistências que Lula e os petistas enfrentavam de parte dos integrantes do partido presidido por Gilberto Kassab.

Bolsonaro ainda busca um palanque que lhe dê melhores condições para a reeleição. Além de Viana, o presidente pode tentar um acordo com Zema. O atual governador, por ora, descarta a aproximação.

O PT aposta que, na eleição nacional, Lula terá até três milhões de votos a mais do que Bolsonaro em Minas. A conta foi feita por um dos coordenadores da campanha do petista, o deputado federal Reginaldo Lopes, em entrevista recente a CartaCapital.

“Caminhamos para ter dois votos de cada três no estado”, afirmou na semana passada. “Acreditamos em uma vantagem de 2 milhões e 500 mil votos, podendo chegar a 3 milhões de votos a mais para Lula”.

A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de maio e 1º de junho. Foram realizadas 2.000 entrevistas domiciliares. A margem de erro é de 2,19 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

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