Política

A avaliação no MDB sobre a relação do governo Lula com o Congresso

O partido faz parte da base de sustentação no Congresso, mas busca se diferenciar do União Brasil

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Evaristo Sá/AFP
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Aliados de Lula (PT) no MDB não consideram que o partido será um obstáculo para o governo federal nas votações de interesse da gestão petista no Congresso Nacional.

Mesmo com a dificuldade do Palácio do Planalto em formar maioria parlamentar, integrantes da legenda apontam que, ao contrário do União Brasil, o MDB entregará a maioria dos votos ao governo.

Na semana passada, os emedebistas aprovaram um  documento em que diz que “na Câmara e no Senado o MDB dará suporte às medidas encaminhas pelo Executivo”.

Entre as prioridades de Lula estão a votação reforma tributária, a aprovação de Medidas Provisórias e o novo arcabouço fiscal que deve substituir o teto de gastos. Há, ainda, a tentativa de barrar a CPMI do 8 de janeiro.

O MDB sempre foi, junto com o União Brasil e PSD, um dos principais alvos do PT para compor a base de sustentação do governo. No Senado, o partido conta com 10 nomes e, na Câmara, com 42. Como recompensa, comanda três ministérios: Planejamento com Simone Tebet, Cidades com Jader Filho e Transportes com Renan Filho.

Os emedebistas dizem considerar normais as divergências com o governo em algumas pautas e lembram que o próprio PT, por meio da presidente Gleisi Hoffmann, critica a gestão federal.

A CartaCapital, um interlocutor da legenda reforçou que a relação do MDB com o Palácio do Planalto difere da que se dá entre governo e partidos do Centrão: PP, de Arthur Lira, Republicanos, de Marcos Pereira, e o próprio União Brasil.

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