Política

A análise que chegou ao Palácio do Planalto sobre a aprovação de Lula na pesquisa Ipec

A avaliação foi feita por Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do IBOPE

Foto: EVARISTO SA / AFP
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Chegou ao Palácio do Planalto uma análise de Carlos Augusto Montenegro sobre a última pesquisa Ipec, divulgada no domingo 19, que mensurou a avaliação do governo Lula (PT).

De acordo com o levantamento, 41% dos brasileiros consideram a gestão do petista ótima ou boa. Por outro lado, 24% disseram ser ruim ou péssima. Já 30% classificam como regular.

Os números, apesar de melhores do que os do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu início de governo, estão abaixo do desempenho de Lula nos seus dois primeiros mandatos.

Em 2003, o atual presidente tinha 51% de ótimo ou bom. Quatro anos depois, em 2007, o índice era de 49%. Já Dilma Rousseff (PT), em 2011, somava 56% de avaliação positiva.

“Toda comparação é válida, mas tem que ressaltar o seguinte: nos primeiros anos do Lula e da Dilma, o ambiente político no Brasil era totalmente diferente. Tinha o PT na centro-esquerda, mas não tinha o outro lado [extremistra] como tem agora”, disse Montenegro, que presidiu o IBOPE antes do instituto se tornar Ipec. “Agora, às vezes, um 41% valem mais do que 50% de 20 anos atrás”.

No áudio, que CartaCapital teve acesso, Montenegro ainda diz que, no momento, é preciso “ter um pouco de pé no chão”.

“O Lula ia entrar [no governo] mais brando, mais de centro, mas com o 8 de Janeiro, com toda a razão, ficou muito chateado e está dando uma radicalizada”, pondera. “Radicalizar não é bom, porque se perde gente do centro e até gente do outro lado que pode vir. É um ambiente político totalmente diferente do passado”.

Leia a íntegra da pesquisa:

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