Nas últimas semanas, o Brasil passou por um nevoeiro ainda mais denso do que o seu estado considerado “normal” de nuvens carregadas vivido nos últimos três anos, após a ascensão de Jair Bolsonaro ao poder. Encontros estranhos entre ministros e pastores, nova ameaça de golpe vinda do Palácio do Planalto – agora com apoio mais explícito de parte do alto escalão das Forças Armadas – e o absurdo perdão do presidente da República ao criminoso Daniel Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por incitar a violência e pregar ataques constantes à democracia.
Disse o filho Zero Três de Jair, que aqui não citarei o nome, que Silveira é um soldado que não deveria ser abandonado. Ora, o ex-integrante da Polícia Militar fluminense deve ser mesmo importante para a família do presidente. “Soldados” como Sara Winter, Gustavo Bebianno, os generais Santos Cruz e Rego Barros, os irmãos Weintraub e o miliciano Adriano da Nóbrega foram abandonados nesta guerra que os Bolsonaro travam contra a democracia e as instituições.
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