

Opinião
Lula, a ONU e o ambiente
A política de sustentabilidade ambiental brasileira não pode reduzir-se à Floresta Amazônica e à transição energética
Por
Aldo Fornazieri
| 21.09.2023 16h57

O discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU pode ser analisado sob vários aspectos e significados. Do ponto de vista mais geral e nacional, pode-se dizer que ele expressou a culminância de um movimento de restauração da credibilidade, da importância e da respeitabilidade do Brasil no mundo, ativos destruídos por Bolsonaro.
Não por acaso, nos primeiros nove meses de governo, Lula priorizou a agenda internacional. No cume desse processo quis mostrar, simbolicamente, que o Brasil vive outro momento político interno. Esta simbologia se expressou na ideia da unidade pela presença dos presidentes da Câmara e do Senado, lado a lado, na plateia da ONU. Lula cumpriu com êxito a tarefa restauradora, necessária ao Brasil. Agora, a política externa entra numa fase de normalidade, na qual o governo e a diplomacia trabalharão para viabilizar os interesses e as ambições do País.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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