A denúncia de que um pastor ligado ao Ministro da Educação negociou a propina de 1 quilo de ouro em troca da liberação de verbas culminou nesta semana na queda do ministro Milton Ribeiro. Somadas as pastas da Saúde e Educação, Bolsonaro acumula a marca inédita de sete ministros e zero iniciativas nacionais relevantes para o ensino público e o Sistema Único de Saúde. Um feito histórico.
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar favorecimentos na liberação de recursos do ministério. Até a PGR, controlada pelo amigo Augusto Aras, até hoje calado sobre as investigações da CPI da Covid, afirmou ter identificado indícios dos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa. Foi apontado que o tráfico de influência era comandado nos últimos dois anos pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, sem nenhum cargo oficial no MEC. Transformaram um hotel e um restaurante em gabinete paralelo para liberar verbas da Educação a prefeitos do Brasil inteiro em troca de propinas.
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