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As reações internacionais à morte da Rainha Elizabeth II

A monarca britânica morreu nesta quinta-feira 8, aos 96 anos

Foto: John MACDOUGALL/AFP
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Governos e chefes de Estado prestaram homenagens à Rainha Elizabeth II do Reino Unido, que morreu nesta quinta-feira 8, aos 96 anos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, saudou-a como “uma estadista de dignidade e constância incomparáveis”, dizendo em comunicado que ela era “mais do que uma monarca” e “incorporou uma era”.

A presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou “um modelo de continuidade” ao longo da história, “cuja calma e devoção deram força a muitos”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também prestou homenagem a Elizabeth II, a quem definiu como “uma amiga da França” que “marcou para sempre seu país e seu século”.

“Sua Majestade a Rainha Elizabeth II encarnou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos”, reagiu.

O presidente irlandês, Michael D. Higgins, expressou suas condolências, homenageando “uma amiga notável da Irlanda”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, saudou a “graça, a dignidade e a devoção” de Elizabeth II, uma “presença tranquilizadora durante décadas de mudanças de longo alcance”.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, admitiu estar “profundamente entristecido”.

“Por mais de 70 anos, ela incorporou liderança e engajamento público altruísta. Minhas mais profundas condolências à Família Real, aos nossos aliados da Otan – Reino Unido e Canadá – e ao povo da Commonwealth [Comunidade Britânica]”, afirmou.

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, saudou Elizabeth II como uma “líder única” e uma “figura excepcional”, que “simbolizou devoção e amor por sua pátria”.

Para o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, a monarca era uma “figura de importância global, testemunha e autora da história britânica e europeia”.

O ex-atleta Pelé, o maior jogador de futebol da história, disse ser “um grande admirador” da Rainha e se lembrou de quando ela viajou ao Brasil em 1968 “para testemunhar nosso amor pelo futebol e vivenciar a magia de um Maracanã lotado”.

O Papa Francisco, por sua vez, declarou-se “profundamente entristecido” e prestou homenagem “à vida de serviço incansável” da Rainha, a sua “devoção ao dever” e a “seu testemunho inabalável de fé em Jesus Cristo”.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, defensora da independência do país, considerou que a morte de Elizabeth II foi “um momento profundamente triste para o Reino Unido, a Commonwealth e o mundo”.

Para o chefe de Estado alemão, Frank-Walter Steinmeier, a Rainha simbolizou “a reconciliação” com a Alemanha, ajudando a “curar as feridas” da Segunda Guerra Mundial.

O rei da Bélgica, Filipe, e a rainha Matilde manifestaram sua “tristeza profunda” e exaltaram “uma personalidade extraordinária”, que demonstrou “dignidade, coragem e devoção”.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, expressou sua dor pela morte da soberana, descrita como “uma guia inspiradora para sua nação e seu povo”.

Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que a morte de Elizabeth II é “uma perda irreparável”.

O novo Rei britânico, Charles III, qualificou a morte de sua mãe como um “momento de grande tristeza” que será sentido “em todo o mundo”.

“Choramos profundamente a perda de uma soberana e uma mãe muito querida. Sei que sua perda será sentida profundamente em todo o país, os reinos e a Commonwealth, assim como por inúmeras pessoas em todo o mundo”, disse o Rei, de 73 anos, em um comunicado.

Elizabeth II se tornou Rainha em 1952. Em junho deste ano, foi homenageada em mais de 200 mil eventos espalhados pelo Reino Unido em celebração por seus 70 anos de reinado. Ela entra na história como aquela que por mais tempo reinou entre os britânicos – em 2015, superou os 63 anos e cinco meses da Rainha Vitória (1837-1901).

Em fevereiro de 1952, ela subiu ao torno quando estava em viagem oficial no Quênia, após a morte de seu pai, rei George VI. A coroação, no entanto, ocorreu apenas 2 de junho de 1953 – à época, Elizabeth tinha 25 anos.

(Com informações da AFP)

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