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Netanyahu avalia possível acordo para libertar reféns. Hamas suspende negociações por situação em hospitais de Gaza

Israel acusa o Hamas de usar o hospital como esconderijo e centro de comando para as suas operações

Duas faces da mesma moeda? Netanyahu aproveita a situação para desviar a atenção dos problemas do seu governo. Os iranianos comemoram os ataques a Israel – Imagem: Gabinete do Primeiro Ministro de Israel e Hossein Beris/Middle East/AFP
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que está avaliando um possível acordo para a libertação dos reféns detidos pelo grupo islamista Hamas no território palestino da Faixa de Gaza, durante uma entrevista à emissora americana NBC neste domingo (12).

“Existe a possibilidade de um acordo?”, perguntou a jornalista da NBC a Netanyahu sobre a possibilidade de um pacto com o Hamas para a libertação de mulheres, crianças e idosos feitos reféns em 7 de outubro. “Pode ser”, respondeu ele, “mas quanto menos eu me manifesto sobre o assunto, mais aumento as chances de isso se concretizar”, declarou.

Lideranças palestinas informaram que foram suspensas as negociações da troca de reféns, em resposta à forma como o exército israelense tem lidado com o Hospital Al Shifa, um dos principais da Faixa de Gaza.

O exército israelense tem se aproximado das instalações do hospital, que está sob bombardeios constantes. Por conta dos ataques, o hospital ficou sem combustível e teve as operações comprometidas.

Israel acusa o Hamas de usar o hospital como esconderijo e centro de comando para as suas operações, mas não ofereceu provas sobre a alegação.

Ainda neste domingo, Netanyahu disse que Israel ofereceu combustível ao hospital Al Shifa, mas que os terroristas do Hamas se recusaram a recebê-lo.

Com informações da AFP

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