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Mais de 2,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde início da invasão russa

Dos 2,5 milhões de pessoas que fugiram da Ucrânia, 116.000 eram cidadãos de terceiros países

Foto: Aris Messinis/AFP
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Mais de 2,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, incluindo 116 mil cidadãos de terceiros países, desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro – informou a ONU nesta sexta-feira (11).

“O número de refugiados procedentes da Ucrânia chegou tragicamente a 2,5 milhões hoje. Também consideramos que dois milhões de pessoas estão deslocadas dentro da Ucrânia”, tuitou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.

“Milhões de pessoas se veem obrigadas a deixarem suas casas por esta guerra sem sentido”, acrescenta Grandi.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), dos 2,5 milhões de pessoas que fugiram da Ucrânia, 116.000 eram cidadãos de terceiros países.

A Polônia acolhe, de longe, o maior número de refugiados, com 1,5 milhão de pessoas tendo entrado no país desde 24 de fevereiro, segundo os guardas de fronteira poloneses.

UE propõe mais 500 milhões de euros de ajuda militar à Ucrânia

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse nesta sexta-feira (11) que propôs aos líderes do bloco, reunidos em uma cúpula na França, a aprovação de uma ajuda adicional de 500 milhões de euros (US$ 548 milhões) em ajuda militar à Ucrânia.

Borrell disse que apresentou “uma proposta para dobrar a (atual) contribuição com 500 milhões (euros) adicionais em apoio aos militares ucranianos” e expressou sua confiança em que os líderes do bloco “apoiarão” o pedido.

Segundo Borrell, esse volume sairia do Fundo Europeu de Apoio à Paz, um instrumento financeiro dotado de cerca de 5 bilhões de euros aportados pelos Estados-membros do bloco, que não faz parte do orçamento comum.

O uso destes recursos exige a aprovação por unanimidade dos países da UE. Os países do bloco têm a possibilidade de se abster, a fim de evitar o bloqueio da ajuda às forças ucranianas.

Os recursos são usados para reembolsar os países da UE pela ajuda militar dada à Ucrânia por Estados que usam suas próprias reservas de material.

O governo ucraniano apresentou à UE pedidos muito detalhados de necessidades de material bélico para enfrentar a ofensiva russa.

A UE já havia aprovado o uso de 500 milhões de euros para compra e entrega de material letal e equipamentos médicos para a Ucrânia. As remessas serão coordenadas pela Polônia, país da UE que faz fronteira com a Ucrânia.

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