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Lula se solidariza com Cristina, critica ‘lawfare’ e diz torcer por ‘Justiça imparcial’ na Argentina

A líder peronista foi condenada a seis anos de prisão por processo que denuncia como perseguição

Cristina Kirchner e Lula. Fotos: Eitan Abramovich/AFP e AFP
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou “solidariedade” à vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, após uma sentença judicial impor seis anos de prisão à líder peronista.

Em postagem no Twitter, nesta quarta-feira 7, Lula afirmou que a prática de lawfare pode causar “danos à democracia” e disse torcer por uma “Justiça imparcial”.

“Minha solidariedade à vice-presidente da Argentina, @CFKArgentina [Cristina Kirchner]. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare e sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia. Torço por uma Justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina”, declarou.

Na terça-feira 6, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também havia se manifestado, de forma mais enfática.

“Todo apoio à companheira @CFKArgentina, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá!”, escreveu a deputada.

Em nota oficial, o PT manifestou “apoio incondicional” a Cristina e comparou o processo contra a líder argentina à Operação Lava Jato, que resultou na prisão de Lula em 2018.

“O processo contra Cristina tem um caráter claro de perseguição política contra uma importante líder popular argentina na atualidade, mais um caso típico de lawfare em nosso continente”, diz a legenda.

Cristina recebeu a sentença de condenação na terça-feira, sob a acusação de ter favorecido empresários de forma ilícita em obras públicas na província de Santa Cruz, no sul da Argentina.

A vice-presidenta reagiu em um pronunciamento e exibiu mensagens privadas trocadas entre autoridades judiciais e empresários de mídia, para sustentar indícios de que houve conluio em seu processo.

Além disso, a líder peronista declarou que não concorrerá à Presidência nas eleições de 2023.

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