Mundo

EUA aprovam venda de pílula anticoncepcional sem receita

Muitos países já permitem que pílulas anticoncepcionais sejam vendidas livremente, mas nos Estados Unidos o anúncio ocorre em um momento em que conservadores radicais se opõem ao direito ao aborto

EUA aprovam venda de pílula anticoncepcional sem receita
EUA aprovam venda de pílula anticoncepcional sem receita
Opill estará disponível em farmácias, lojas e supermercados, e também on-line, anunciou a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA Foto: AFP PHOTO / Perrigo Company
Apoie Siga-nos no

A agência que regulamenta os remédios nos Estados Unidos autorizou nesta quinta-feira (13) a venda sem receita de pílula anticoncepcional, algo inédito no país.

Opill estará disponível em farmácias, lojas e supermercados, e também on-line, anunciou a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA.

Esta decisão deve “reduzir as barreiras de acesso” a este método contraceptivo, afirma a FDA em um comunicado.

“Quando usados de acordo com as instruções, os anticoncepcionais orais diários são seguros e espera-se que sejam mais eficazes do que os métodos anticoncepcionais de venda livre atualmente disponíveis na prevenção de gravidez indesejada”, disse a diretora da FDA, Patrizia Cavazzoni.

Nos Estados Unidos, quase metade das 6,1 milhões de gestações a cada ano não são intencionais, de acordo com o FDA.

Muitos países já permitem que pílulas anticoncepcionais sejam vendidas livremente, mas nos Estados Unidos o anúncio ocorre em um momento em que conservadores radicais se opõem ao direito ao aborto, proibido em vários estados.

A pílula, produzida pela farmacêutica HRA Pharma, recentemente adquirida pela Perrigo, é autorizada há anos no país, mas com receita médica.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo