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EUA acusam China e Rússia de encorajar lançamentos de mísseis norte-coreanos

China e Rússia negam ser responsáveis pelos lançamentos norte-coreanos, e apontam que os mesmos seriam uma resposta aos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos com a Coreia do Sul

Míssel disparado pelo líder da Coreia do Norte no Mar do Japão em 23 de dezembro de 2022 — Foto: AFP
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Os Estados Unidos acusaram a China e a Rússia, nesta segunda-feira 20, de encorajarem a Coreia do Norte a lançar mísseis, ao impedirem uma resposta unida do Conselho de Segurança da ONU sobre este tema.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, acusou “três países” de “não se comprometerem em uma diplomacia de boa-fé em relação a esta ameaça: a Coreia do Norte, que segue ignorando as múltiplas ofertas de diálogo, e Rússia e China, cujo obstrucionismo no Conselho encoraja a Coreia do Norte a lançar mísseis balísticos com total impunidade”.

“Quantas vezes a Coreia do Norte terá que violar as resoluções do Conselho de Segurança até que China e Rússia deixem de servir de escudo para o regime norte-coreano?”, questionou a diplomata durante reunião do Conselho.

China e Rússia vetaram em maio passado uma resolução que impunha novas sanções contra Pyongyang. Desde então, não foi aprovada nenhuma resolução ou declaração do Conselho, apesar dos numerosos lançamentos de mísseis norte-coreanos, o mais recente deles neste fim de semana. As manifestações mais recentes de união no Conselho sobre esse tema remontam a 2017.

Em declaração conjunta, nove membros do Conselho (incluindo Estados Unidos, França e Japão), além da Coreia do Sul, denunciaram hoje “um número sem precedentes” de lançamentos de mísseis que “ameaçam não apenas a região, mas também a paz e estabilidade mundiais. A Coreia do Norte testa a determinação e razão de ser do Conselho, e o mesmo tem que agir.”

China e Rússia negam ser responsáveis pelos lançamentos norte-coreanos, e apontam que os mesmos seriam uma resposta aos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos com a Coreia do Sul.

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