Justiça

Senado aprovou todos os indicados para o STF desde a redemocratização; veja os placares

A próxima votação será a de Flávio Dino. Neste ano, Cristiano Zanin recebeu 58 votos a favor e 18 contra

O plenário do Senado na votação do PL do Marco Temporal. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
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Para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino (PSB) ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário do Senado. A indicação do ministro da Justiça à Corte foi oficializada pelo presidente Lula nesta segunda-feira 27.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu um esforço concentrado para analisar ainda neste ano as indicações de Dino ao STF e de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República. A expectativa é que a sabatina de Dino na CCJ aconteça na semana entre 12 e 15 de dezembro, a penúltima antes do recesso do Legislativo.

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Senado aprovou todas as indicações feitas pelos presidentes da República para o Supremo. Ao todo, foram indicados e aprovados 28 ministros no período.

A indicação aprovada com placar mais apertado desde a redemocratização foi a de André Mendonça, escolhido pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, o jurista recebeu 47 votos a favor e 32 contra.

Os indicados pelo presidente da República para um cargo de ministro do Supremo são, tradicionalmente, aprovados pelo Legislativo. Em todos os 133 anos de história da Corte, apenas cinco foram recusados. As negativas foram no mesmo ano: 1894.

Veja os placares de aprovações de indicados ao STF no Senado desde a redemocratização: 

Cristiano Zanin (2023): 58 votos a favor e 18 contra

André Mendonça (2021): 47 votos a favor e 32 contra

Kassio Nunes Marques (2020): 57 votos a favor e 10 contra

Alexandre de Moraes (2017): 55 votos a favor e 13 contra

Edson Fachin (2015): 52 votos a favor e 27 contra

Luís Roberto Barroso (2013): 59 votos a favor e 6 contra

Teori Zavascki (2012): 57 votos a favor e 4 contra

Rosa Weber (2011): 57 votos a favor e 14 contra

Luiz Fux (2011): 68 votos a favor e 2 contra

José Dias Toffoli (2009): 58 votos a favor e 9 contra

Carlos Alberto Menezes Direito (2007): 61 votos a favor e 2 contra

Ricardo Lewandowski (2006): 63 votos a favor e 4 contra

Carmén Lúcia (2006): 55 votos a favor e 1 contra

Eros Grau (2004): 57 votos a favor e 5 contra

Cezar Peluso (2003): 57 votos a favor e 3 contra

Joaquim Barbosa (2003): 66 votos a favor e 3 contra

Ayres Brito (2003): 65 votos a favor e 3 contra

Gilmar Mendes (2002): 57 votos a favor e 15 contra

Ellen Gracie (2000): 67 votos a favor e nenhum contra

Nelson Jobim (1997): 60 votos a favor e 3 contra

Maurício Côrrea (1994): 48 votos a favor e 3 contra

Francisco Rezek (1992): 45 votos a favor e 16 contra

Ilmar Galvão (1991): 48 votos a favor e nenhum contra

Carlos Velloso (1990): 49 votos a favor e um contra

Marco Aurélio Mello (1990): 50 votos a favor e 3 contra

Sepúlveda Pertence (1989): 50 votos a favor e um contra

Celso de Mello (1989): 47 votos a favor e 3 contra

Paulo Brossard (1989): votação secreta

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