Justiça

Segundo suspeito de atentado no DF fugiu de Brasília, diz Ibaneis; Polícia continua as buscas

Alan Diego Rodrigues foi citado em depoimento pelo empresário bolsonarista que confessou participação na tentativa de explodir um caminhão de combustível no Aeroporto de Brasília

Reprodução
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A Polícia Civil do Distrito Federal acredita que o segundo suspeito de participar da tentativa de atentado ao Aeroporto de Brasília no último sábado 24, Alan Diego dos Santos Rodrigues, teria fugido da capital federal.

A informação foi confirmada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) nesta terça-feira 27, durante coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.

Alan Rodrigues foi citado em depoimento à polícia pelo empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, que confirmou a participação na tentativa de explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto.

A tentativa do atentado foi frustrada após falha técnica do detonador do explosivo. O empresário está preso preventivamente no Complexo da Papuda e o crime é tratado como terrorismo.

“Estamos tratando realmente como ato terrorista. Todas as providências já foram tomadas pela polícia e pelo Poder Judiciário no sentido da repressão. Queremos deixar bem claro que a polícia está preparada para reprimir atos como esses. É um crime hediondo e que pode levar até 30 anos de prisão”, afirmou Ibaneis.

À polícia, Sousa disse que o plano inicial era ‘impor estado de sítio’ no País com a explosão. No depoimento, ele ainda afirmou que contou com o auxílio de outros manifestantes bolsonaristas acampados em frente ao QG do Exército. A intenção do grupo, declarou, era ainda explodir parte das instalações elétricas na capital federal.

Como informou CartaCapital, o segundo suspeito de participar da tentativa de atentado tem 32 anos, é eletricista e chegou a ser candidato a vereador pelo PSD no município de Comodoro, a 640 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso.

Rodrigues, assim como o empresário, que mora no Pará, estavam na capital federal ecoando pedidos de golpe para que Lula não assuma o poder.

O último registro do bolsonarista foi durante a ceia de Natal realizada pelos manifestantes golpistas que estão acampados em frente ao quartel do Exército, em Brasília, em protesto contra a vitória do petista.

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