Justiça

Operação Lesa Pátria: Quem é o empresário apontado pela PF como ‘possível financiador’ do 8 de Janeiro

Milton de Oliveira Júnior é dono de uma rádio em Itapetininga, no estado de São Paulo; emissora era filiada da Jovem Pan quando ele assumiu, ao vivo, ter financiado os atos terroristas

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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A Polícia Federal cumpre, nesta terça-feira 27, mandado de busca e apreensão contra o empresário Milton de Oliveira Júnior, suspeito de financiar os atos golpistas do 8 de Janeiro, em Brasília. 

A ação ocorre na cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo, e faz parte da 13ª fase da Operação Lesa Pátria, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.

Milton se tornou alvo após afirmar, em um programa de rádio local, ter ajudado “patriotas” a irem para Brasília “protestar” contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

No programa transmitido pela filiada da emissora Jovem Pan, ele confirmou ter contribuído com recursos financeiros e disse possuir os comprovantes das transações efetuadas via Pix. Ele chegou a ironizar a ação da polícia e do Supremo contra golpistas.

“Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum”, disse na transmissão. “Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da Justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando no seu WhatsApp os recibos de Pix, está tudo com o meu CPF”, disse ainda no programa.

Segundo o jornal O Globo, a Jovem Pan rompeu contrato com a filiada de Itapetininga após as declarações do empresário. 

Conforme comunicado da PF, a operação contra Milton investiga os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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