Justiça

Fux elogia Moraes, defende o sistema eleitoral e pede candidatos ‘leais à Constituição’

Na reabertura dos trabalhos do Judiciário, o presidente do STF disse confiar ‘na civilidade dos debates e na paz que nos permita encerrar o ciclo de 2022 sem incidentes’

O ministro do STF Luiz Fux. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, voltou a defender nesta segunda-feira 1º a segurança do sistema eleitoral brasileiro e pediu que os candidatos a cargos eletivos em 2022 respeitem a Constituição.

A declaração, a marcar oficialmente o início dos trabalhos do Poder Judiciário após o recesso de julho, ocorre em meio a uma nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas, com ataques vazios ao processo eleitoral e às instituições.

Fux também homenageou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, e o ministro Alexandre de Moraes, que assumirá o TSE em 16 de agosto e estará à frente da Justiça Eleitoral durante as eleições de outubro.

Moraes, prosseguiu Fux, “conduzirá os trabalhos do TSE no ápice do período eleitoral com a competência que lhe é habitual”.

“Renovar ao País os votos de que nós, cidadãos brasileiros, candidatos, eleitores e demais partícipes, permaneçamos leais à nossa Constituição Federal, sempre compromissados para que as eleições deste ano sejam marcadas pela estabilidade institucional e pela tolerância”, discursou Fux no plenário do STF.

Ele disse confiar “na civilidade dos debates e na paz que nos permita encerrar o ciclo de 2022 sem incidentes”. Também declarou que “a despeito de nossas ricas e salutares divergências de ideais, opiniões e perspectivas, somos um só povo e um só País”.

“Período eleitoral naturalmente desperta as nossas paixões, mas forçoso ter em mente que o exercício das liberdades exige respeito e responsabilidade para com o próximo e para com o nosso País”, acrescentou o presidente do Supremo.

Para Fux, “nossa democracia conta com um dos sistemas eleitorais mais eficientes, confiáveis e modernos de todo o mundo”, além de “ostentar no seu organismo uma Justiça Eleitoral transparente, compreensível e aberta a todos aqueles que desejam contribuir positivamente para a lisura do prélio eleitoral”.

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