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Caso Marielle: Delegado preso reforça pedido para que ele e a esposa sejam ouvidos no processo

A defesa de Rivaldo Barbosa afirma que a Polícia Federal ainda não colheu o depoimento dele, mesmo havendo determinação judicial

O ex-chefe de Polícia, delegado Rivaldo Barbosa. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Os advogados do delegado Rivaldo Barbosa, preso em março sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que ele e a esposa, Erika Araújo, sejam ouvidos no processo.

De acordo com o ofício encaminhado ao magistrado em 25 de abril, cujo teor foi revelado pela TV Globo, a defesa do policial afirma que a Polícia Federal ainda não colheu o depoimento dele, mesmo havendo uma determinação judicial para a realização da oitiva.

Além disso, o documento assinado pelos advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane pede a revogação das medidas cautelares impostas à esposa do delegado, a exemplo do monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Investigada por corrupção e lavagem de dinheiro, Erika Araújo é apontada como responsável pela utilização de empresas para receber o dinheiro obtido pelo marido em esquemas criminosos.

“Não procedem as assertivas consignadas no Relatório Final da Autoridade Policial, baseadas em notícias de jornal, no sentido de que as empresas de Erika são de fachada, que tenham auxiliado em suposta lavagem de dinheiro e que ela tenha atuado como ‘testa de ferro’ de Rivaldo”, diz a solicitação.

Rivaldo está preso desde o dia 24 de março por suspeita de ter participado do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Torres, em março de 2018. Também foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão.

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