Justiça

Atuação de Carlos Bolsonaro com ‘gabinete do ódio’ era comentada por ministros, diz Moro

Segundo O Globo, declaração consta em depoimento no âmbito do inquérito sobre atos antidemocráticos

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foto: Reprodução/Canal Leda Nagle
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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou que ouviu de ministros do Palácio do Planalto que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, está envolvido com o “gabinete do ódio”. A declaração consta em depoimento à Polícia Federal, segundo reportou o jornal O Globo nesta sexta-feira 27.

 

Moro prestou depoimento em 12 de novembro, no âmbito das investigações que apuram atos antidemocráticos. O inquérito foi aberto em 21 de abril, pelo ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar de protestos ocorridos no dia 19 daquele mês.

No depoimento, Moro disse que a ligação de Carlos Bolsonaro com o “gabinete do ódio” é tema de comentários por ministros do Palácio do Planalto. No entanto, o ex-juiz da Lava Jato não citou quais são esses ministros.

O “gabinete do ódio” é composto por um grupo de assessores que atuam nas redes sociais para atacar críticos ao presidente da República. Segundo O Globo, Moro disse não ter conhecimento se servidores públicos são usados nas atividades da organização.

O ex-ministro da Justiça também declarou que foi alvo de ataques do grupo nas redes sociais, após deixar o governo federal em 24 de abril.

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