Economia

Puxada por alimentos, prévia da inflação tem alta de 0,53% em novembro

No ano, alta do índice já é de 5,35%

Apesar da queda recorde do IPCA-15 em agosto, os preços dos alimentos e itens de cuidados pessoais continuaram subindo e pressionando o bolso do brasileiro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 0,53% em novembro, segundo o boletim do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desta quinta-feira 24. O índice é considerado a prévia da inflação.

No ano de 2022, o IPCA-15 já acumula uma alta de 5,35% e, nos últimos 12 meses, de 6,17%. Quando comparado ao período anterior, o índice ficou abaixo, já que, naquele período, era de 6,85%.

O resultado de novembro confirma o terceiro mês seguido de aceleração na prévia da inflação após uma queda registrada entre junho e agosto.

Ainda segundo o IBGE, todos os grupos de produtos ou serviços pesquisados para o índice tiveram variação positiva no mês de novembro. As exceções são os setores de Comunicação e Educação, que ficaram estáveis. O maior responsável pela alta, mostra o instituto, foram os Alimentos e Bebidas. O grupo de Saúde e de Cuidados Pessoais também contribuiu para a aceleração, assim como os transportes. Veja na tabela abaixo:

No grupo de alimentos os ‘vilões’ foram o tomate (alta de 17,79%), a cebola (13,79%) e a batata-inglesa (8,99%). O leite longa vida, por sua vez, recuou 6,28% após longo período de alta.

No grupo de Transportes, a alta foi puxada pelos aumentos nos preços de combustíveis (2,04%), que haviam caído antes da eleição e tornaram a subir após a derrota de Bolsonaro. A gasolina, por exemplo, subiu 1,67% após o pleito; o etanol teve alta de 6,16% e o diesel de 0,12%.

Aluguel, energia elétrica e taxa de água e esgoto também foram fatores determinantes para o aumento do IPCA-15 em novembro, de acordo com o IBGE.

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