Economia

Bolsa opera em queda após nova paralisação temporária; dólar sobe

Mercados globais desabam e o resultado é o pior desde a crise de 2008

Foto: Fotos Públicas
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*Atualizado às 13h40

A Bolsa de Valores voltou a operar após abrir o dia em forte queda e ficar paralisada por 30 minutos. Às 12h40 operava em queda de 8,97%. No mesmo horário, o dólar subia 3,3% e era vendido a R$ 4,971. Na abertura dos negócios, chegou próximo de R$ 5. O valor divulgado diariamente é a cotação comercial. O câmbio no turismo é bem mais alto e nesta segunda-feira a moeda americana era vendida a R$ 5,20 em corretoras de São Paulo.

Nesta segunda-feira 16, o mercado começou o dia tendo sua quinta paralisação em apenas uma semana. Às 10h24, o Ibovespa caía 12,53%, a 72.32 pontos, quando foi acionado o “circuit breaker”, mecanismo que interrompe as negociações por 30 minutos quando a queda chega a 10%.

Essa queda reflete as Bolsas mundiais, que também começaram a semana em forte queda devido as consequências do novo coronavírus, que foi considerado pela OMS como uma pandemia e vem colocando países em situações de extremo isolamento.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 13,91%, a 82.677 pontos. Na semana, porém, acumulou queda de 15,68% – pior desempenho semanal desde outubro 2008.

O dólar também sentiu os efeitos da crise mundial e começou o dia em alta de quase 3%, chegando novamente perto dos R$ 5,00.

Economistas explicam que a pandemia de coronavírus faz com que as empresas e os governos reduzam a circulação de pessoas, o que diminui as atividades econômicas nos países mais afetados. Uma das medidas mais drásticas foi anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que bloqueou os voos oriundos da Europa.

O governo brasileiro anunciou, na sexta-feira 13, uma série de medidas econômicas voltadas, principalmente, para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O ministro da Economia, Paulo Guedes, também declarou que oferecerá propostas de reformas econômicas ao Congresso Nacional nas próximas 48 horas. Na próxima segunda-feira 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para definir a nova taxa de juros, hoje em 4,25%.

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