Diversidade
Bate-cabelo vai além da dança e vira ato de força para LGBTs. Assista
O movimento, que começou no Brasil e é inspirado no rock, traz para a arte a força da comunidade LGBT na sociedade brasileira
Quem já foi a uma casa de shows LGBT deve ter se deparado com uma performance de bate-cabelo. O movimento consiste em ficar rodando a cabeça ao som de uma batida forte e quem aguenta mais tempo, ganha destaque.
Esse tipo de dança começou no Brasil nos anos 80, com uma drag queen chamada Márcia Pantera. A paulistana inventou o estilo inspirada nos roqueiros, que ao som das guitarras rodam seus cabelos longos (são os headbangers). O ato se tornou símbolo do movimento LGBT e é repetido mundialmente.
A equipe de CartaCapital foi até a Blue Space, principal casa de shows de drag do Brasil, para conversar com artistas trans que fazem performance de bate-cabelo. Striperella, Brunessa e Victória contaram sobre o movimento, suas histórias e mostraram o quanto bater o cabelo representa, simbolicamente, um ato de resistência e empoderamento da comunidade.
“Você precisa de força para seguir em frente, para resistir e também para bater o cabelo”, diz Brunessa.
Assista:
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.