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Os gritos do Ipiranga

Após ameaças feitas por bolsonaristas e muito bate-boca no Twitter, João Doria, sem cargo e com um discurso de “paz e harmonia”, reinaugura o Museu Paulista

Imagem: Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Em março, pouco antes de deixar o comando da Secretaria Especial de Cultura para candidatar-se a deputado estadual por São Paulo, o ex-ator Mário Frias avisou: João Doria, que, à época, também estava prestes a deixar o Palácio dos Bandeirantes, não poderia entregar a obra do Museu do Ipiranga, em São Paulo, sem a sua permissão. Passados seis meses, lá estava Doria, afastado da política institucional, mas não das disputas simbólicas, para discursar na reinauguração do mais antigo museu da cidade.

Frias e Bolsonaro não puderam ir por serem candidatos, mas seus emissários, sim. O ministro do Turismo, Carlos Brito, o secretário Especial da Cultura, Hélio Ferraz, e a presidente do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto, participaram do evento que, tamanha a tensão gerada, foi remarcado de 7 de setembro para o dia 6.

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