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A obra retumbante

Por trás da reabertura da instituição, fechada nove anos atrás, está uma aventura da engenharia e do restauro

Escavações. A construção de um novo edifício, abaixo do prédio do século XIX, envolveu a aplicação de 150 injeções de calda de cimento para estabilizar o solo - Imagem: GOVSP
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Em 2013, faltava menos de um mês para o Dia da Independência quando o Museu do Ipiranga foi repentinamente fechado, sob o risco de desabar. A deterioração não chegava a ser surpreendente em um país que já viu, algumas vezes, museus arderem em chamas. O que surpreende agora, e positivamente, é a sua reconstrução – literal e simbólica.

Embora tenha como pano de fundo ­disputas políticas, a milionária empreitada tem um quê dos famosos versos de Mário Quintana: Eles Passarão/ Eu Passarinho. E o que fica da obra, iniciada em 2019 e entregue no dia 6 de setembro, é um museu capaz de ajudar na compreensão do passado brasileiro e um bem cultural valoroso. O espaço deve tornar-se, ainda, um marco da arquitetura e da engenharia em São Paulo.

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