Cultura
Descolonizar os corpos
Ao longo deste mês, Panmela Castro, pintora requisitada e ativista social, terá seus trabalhos expostos em oito espaços do Brasil e do exterior
Quando passou no vestibular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Panmela Castro intuía estar, a partir daquele momento, contorcendo seu destino de menina do subúrbio, criada de modo conservador por um pai analfabeto e uma mãe com pouca instrução.
A entrada na faculdade era, porém, o início tanto de uma trajetória brilhante quanto de um caminho cheio de asperezas. Nos anos de UFRJ, Panmela fazia caricaturas a 1 real no Largo da Carioca, no Rio, para comprar tintas e telas, comer e locomover-se. Formada, ouviu muitos nãos antes de ser aceita no mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
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