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A racionalidade à brasileira

Pode o humor ser uma boa arma para desnudar os desvarios da extrema-direita? Bruna Othero aposta que sim

Trocadilhos. A autora mineira, que é também poeta, nos faz rir da derrocada do “Plazil” – Imagem: Mauro Figa
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Qual o papel do humor diante dos absurdos produzidos pela extrema-direita contemporânea? À seriedade do tema não deveria corresponder um tratamento rigoroso e racional, capaz de compreender o fenômeno em vez de torná-lo objeto de escárnio? Ou o humor pode ser um instrumento eficaz para desnudar os despropósitos da direita mais extrema?

São essas questões que nos vêm à mente quando lemos O Presidente Pornô, primeiro romance da jovem poeta mineira ­Bruna Kalil Othero. Aqui, a visão depreciativa é deliberada e permanente. Em pequenos capítulos, escritos tanto em prosa quanto em poesia, com um pé no presente e outro no passado, Bruna vai revelando aspectos da derrocada recente do “Plazil”, um dos vários neologismos presentes no texto.

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