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Presidente da Anvisa rebate ‘violência antivacina’ ao liberar Pfizer para crianças: ‘Decisão técnica’

‘O acirramento dessa violência antivacina vai num viés crescente, e é importante que falemos enquanto há tempo’, disse Barra Torres

Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Reprodução: TV Brasil Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Reprodução: TV Brasil
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Durante cerimônia nesta quinta-feira 16 para anunciar a aprovação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, criticou o que chamou de ‘violência antivacina’.

Ele relembrou as ameaças de morte que diretores da Anvisa receberam via e-mail no final de outubro.

“O acirramento dessa violência antivacina vai num viés crescente, e é importante que falemos enquanto há tempo, antes que eventuais ameaças como essas e outras se concretizem”, afirmou Barra Torres no canal da Anvisa no YouTube. “Em sede dessas mesmas ameaças, nosso trabalho continuou.”

“Lamentavelmente, num dia que deveria ser um dia de leveza e alegria para todos nós, ainda que fosse uma alegria efêmera, diante de mais de 610 [mil], 615 mil – eu já perdi a conta – túmulos de brasileiros, é até uma heresia falar em alegria. Mas enfim, era para ser isso. Infelizmente não é possível”, acrescentou.

Ainda em seu pronunciamento, Barra Torres se dirigiu aos grupos antivacina, atestando que o trabalho da agência é de ordem técnica.

“Se um laboratório protocola um dossiê para análise nesta agência nacional (…), não resta outra alternativa a esta agência a não ser proceder a análise e emitir uma conclusão”, que, afirmou, “será sempre embasada em argumentos técnicos, dossiês e análise por brasileiros que já fazem isso há mais de 20 anos”.

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