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Policial atingida por Roberto Jefferson pede indenização por danos morais, psicológicos e estéticos
A agente foi atingida por estilhaços de tiros e bombas disparadas por Jefferson, quando o ex-parlamentar resistiu à prisão no ano passado
O ex-deputado federal Roberto Jefferson está sendo processado por uma policial que ficou ferida no episódio em que Jefferson, ao ser preso em outubro do ano passado, disparou contra agentes da Polícia Federal (PF).
A ação começou a tramitar na última segunda-feira 28, na 1ª Vara da Comarca de Três Rios, Areal e Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. Nela, a policial de 32 anos cobra uma indenização mínima de 1 milhão de reais a Roberto Jefferson, por conta de danos morais, psicológicos e estéticos.
Na ação, a policial apresentou um relatório médico, apontando “ferimentos na cabeça, no cotovelo direito, assim como uma enorme e profunda lesão na região quadril” em decorrência dos estilhaços de tiros e da granada lançada por Jefferson. Na petição inicial, a agente argumenta que vive, desde o ocorrido, “uma situação de hostilidade contínua” por conta de “ataques difamatórios e a desqualificação da sua imagem”.
Por conta do ocorrido, Jefferson é réu por tentativa de homicídio contra todos os policiais federais que participaram da sua prisão. Atualmente, o ex-deputado está internado no Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro, após sofrer traumatismo craniano decorrente de uma queda.
CartaCapital procurou a defesa de Roberto Jefferson, mas ainda não obteve retorno sobre a ação movida pela policial. Em caso de resposta, a matéria será atualizada.
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