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Pacheco ganha o apoio do MDB, mas sofre a ‘traição’ de três senadores do PSD

Um trio de correligionários do candidato à reeleição declarou apoio ao bolsonarista Rogério Marinho

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
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O MDB formalizou nesta terça-feira 31 o apoio ao presidente do Senado e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O pleito interno está marcado para esta quarta 1º.

Os emedebistas iniciarão a nova legislatura com a terceira maior bancada na Casa Alta, com 10 senadores, atrás de PSD (16) e PL (14).

Dos 10 representantes do MDB, só um deve “trair” Pacheco: a senadora Ivete da Silveira (SC), que disse preferir o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Há defecções até no PSD: Nelsinho Trad (MS), Lucas Barreto (AP) e Dr. Samuel Araújo (RO) também vão com Marinho.

Pacheco, apoiado pelo governo Lula, declara a interlocutores ter mais de 50 votos. Marinho, por sua vez, alega contar com 34 votos garantidos. Se ambos estiverem dizendo a verdade, há senadores fazendo uma espécie de “jogo duplo”. Eduardo Girão (Podemos-CE), também um bolsonarista que decidiu se lançar à disputa, não tem chances reais.

Marinho parte de 23 votos com o apoio formal do bloco PP-PL-Republicanos, o coração do Centrão. Também terá endosso majoritário da pequena bancada do PSDB e conta com dissidências em siglas como União Brasil, MDB, Podemos e até o PSD. Pacheco, por sua vez, tem aliança oficial com MDB, PT, União Brasil, PSB e PDT, além, por óbvio, do PSD. O desafio é conter as traições.

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