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O que disse Lula no jantar com senadores, segundo um dos presentes

Um dos temas foi a necessidade, segundo o ex-presidente, de união já no primeiro turno contra Bolsonaro

Foto Ricardo Stuckert
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O encontro do ex-presidente Lula (PT) com senadores e ex-parlamentares na noite de segunda-feira 11, na casa de Eunício Oliveira (MDB) em Brasília, serviu para o petista reforçar a necessidade de união já no primeiro turno contra o presidente Jair Bolsonaro. (PL).

De acordo com Jean Paul Prates (PT-RN), que participou do jantar, o ex-presidente não mencionou um suposto movimento de integrantes do MDB para que o partido desista de lançar a candidatura de Simone Tebet ao Planalto.

“Alckmin, Serra e FHC foram adversários mas nunca inimigos do PT. Eles disputavam eleições conosco em cima do tabuleiro democrático e participativo, nunca negando ou menosprezando as bases do Estado de Direito. Agora estamos diante de inimigos da democracia”, teria dito o ex-presidente sobre a necessidade de formação de uma espécie de Frente Ampla.

Influentes quadros do MDB, como o senador Renan Calheiros e o próprio Eunício, defendem uma aliança do partido com o petista antes do segundo turno.

Calheiros chegou a declarar que, “para fazer o enfrentamento do Bolsonaro tem que ser com a candidatura do Lula, não tem nada em segredo“.

O presidente da sigla, Baleia Rossi, no entanto, reforçou que a maioria do MDB é favorável a ter uma candidatura própria ao Executivo.

Segundo Prates, que foi um dos organizadores, Lula ouviu dos presentes que certas declarações podem ser exploradas durante a campanha “para propositalmente gerar fake news, distorções, exageros ou desinformações”.

O ex-presidente, recentemente, afirmou que o aborto é uma questão e saúde pública e foi alvo de ataques bolsonaristas.

No encontro, Lula teria reforçado que é preciso fazer um enfrentamento de algumas questões que fazem parte da pauta de costumes ou da pauta econômica.

“Precisamos enfrentar todas as questões, porque é isso que se espera de um candidato com a experiência de já ter governado o País e que quer fazer a defesa intransigente da democracia, da soberania nacional e do Estado de bem estar no Brasil”, teria dito o petista, segundo Prates.

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