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Nove estados têm alerta crítico de ocupação de leitos de UTI Covid, com taxas acima de 80%
Treze estados também apresentaram aumento nas taxas de ocupação de leitos de UTI entre os dias 24 a 31 de janeiro
Treze estados do País apresentam aumento nas taxas de ocupação de leitos de UTI, em decorrência da variante Ômicron. E nove unidades federativas estão na zona de alerta crítico, com indicador superior a 80%. O alerta foi feito em nota técnica divulgada pela Fiocruz nesta quarta-feira 3.
O levantamento mostra que, entre os dias 24 a 31 de janeiro, os estados apresentaram aumento das taxas de ocupação de cinco pontos percentuais ou mais. Houve aumentos no Amazonas (75% para 80%), Piauí (82% para 87%), Paraíba (28% para 41%), Pernambuco (81% para 88%), Alagoas (53% para 69%), Bahia (67% para 74%), Minas Gerais (28% para 37%), São Paulo (66 para 72%), Paraná (61% para 72%), Santa Catarina (53% para 76%), Mato Grosso do Sul (80% para 103%), Mato Grosso (78% para 86%) e Goiás (82% para 91%).
Com isso, nove estados entram na zona de alerta crítico, quando a taxa de ocupação ultrapassa os 80%, caso do do Piauí (87%), Rio Grande do Norte (86%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (83%), Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (91%), Distrito Federal (97%), Amazonas (80%) e Mato Grosso (91%).
Já entre as 25 capitais com taxas divulgadas, treze estão na zona de alerta crítico: Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (percentual estimado de 89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%), Goiânia (91%) e Brasília (97%). Nove estão na zona de alerta intermediário: Porto Velho (77%), Rio Branco (70%), Palmas (72%), São Luís (64%), Recife (77%, considerando somente leitos públicos municipais), Salvador (68%), São Paulo (75%), Curitiba (71%) e Florianópolis (68%). Boa Vista (52%), João Pessoa (58%) e Porto Alegre (55%) estão fora da zona de alerta.
No levantamento, a Fiocruz reforça que ‘a elevadíssima transmissibilidade da variante Ômicron pode incorrer em números expressivos de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de ocorrência de casos graves’. E acrescentam: ‘Insistimos que é fundamental empreender esforços para avançar na vacinação, incluindo-se a exigência do passaporte vacinal’.
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