Moraes prorroga por 90 dias o Inquérito das Milícias Digitais, uma ‘dor de cabeça’ para Bolsonaro

O ministro do STF ressaltou a necessidade de prosseguir com as investigações e cumprir diligências pendentes

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Foto: Sergio Lima/AFP

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou por 90 dias o Inquérito das Milícias Digitais, em andamento desde julho de 2021. Na decisão, assinada em 19 de janeiro e publicada no sistema da Corte nesta segunda-feira 22, o magistrado ressaltou “a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes”.

A investigação mira “a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político (…), com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Em outubro passado, o inquérito recebeu o compartilhamento do relatório final da CPMI do 8 de Janeiro.

Entre os principais desdobramentos estão investigações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a exemplo do esquema de desvio de joias do Estado, a falsificação de cartões de vacinação e trocas de mensagens de teor golpista.

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi homologada no âmbito desse inquérito. No celular do militar, a Polícia Federal encontrou uma espécie de “passo a passo” para um golpe de Estado.

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