CartaExpressa
Militares mudaram planos para o 7 de Setembro após detectarem ameaças de bolsonaristas, diz jornal
O Exército promoverá um ato em um pequeno trecho da Avenida Atlântica, próximo ao Forte de Copacabana, sem arquibancada ou desfile
A inteligência das Forças Armadas identificou o risco de que movimentos radicais de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) tentassem se infiltrar no desfile de 7 de Setembro no Rio de Janeiro. O objetivo seria tumultuar o evento e defender intervenção militar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo o veículo, a percepção do perigo foi fundamental para os militares abdicarem de realizar um desfile na Praia de Copacabana, como defendia Bolsonaro. Não haverá sequer a parada militar no Centro da cidade.
O Exército promoverá apenas um ato em um pequeno trecho da Avenida Atlântica, próximo ao Forte de Copacabana, sem arquibancada ou desfile, como anunciou nesta semana o prefeito Eduardo Paes (PSD).
Na última terça-feira 16, na estreia oficial de sua campanha, em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro alegou que o desfile em Copacabana não ocorreria porque há previsão de “muita gente na praia”.
“Teríamos dificuldades para a tropa se organizar para o desfile. Haverá um palanque, é um movimento cívico. Não pretendo fazer uso da palavra lá”, afirmou. “Teremos um ato cívico. É impossível a tropa desfilar. Não haverá desfile da tropa dia 7 no Rio de Janeiro. Será tudo concentrado em Brasília. Terão palanques, teremos lá um movimento da Marinha na praia, nossa Força Aérea com a Esquadrilha da Fumaça. A artilharia nossa atirando.”
Relacionadas
CartaExpressa
Quaest: maioria dos brasileiros indica que Lula ‘não merece’ ser reeleito em 2026
Por CartaCapitalCartaExpressa
Internado com erisipela, Bolsonaro segue sem previsão de alta
Por Carta CapitalCartaExpressa
Educação do DF anuncia aquisição de detectores de metais para as escolas
Por CartaCapitalCartaExpressa
PSOL pede à PGR que investigue sete deputados acusados de fake news sobre o RS
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.