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Mauro Cid pede para retomar trabalho no Exército, mas Moraes nega

Ministro considerou que o retorno do militar ao posto seria “absolutamente prematuro”

Ao depor com trajes militares, Cid contribui para enlamear ainda mais a imagem do Exército – Imagem: Lula Marques/ABR
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O ex-ajudante de ordens da Presidência, tetente-coronel Mauro Cid teve seu pedido de retomada do trabalho no Exército negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A decisão é sigilosa e foi revelada pelo site UOL desta quinta-feira 9.

A proibição de retornar ao seu posto nas Forças Armadas, mesmo em funções administrativas, faz parte das medidas cautelares decretadas pelo ministro, após ter autorizado a soltura do general, em 9 de setembro. 

Na negativa, o ministro considerou que conceder esses benefícios a Cid seria “absolutamente prematuro”. A justificativa é a de que as investigações da Polícia Federal continuam em andamento.

Apesar de estar impedido de retornar as suas atividades, Cid continua recebendo seu salário, no valor de 27 mil reais, de acordo com dados do Portal da Transparência. 

Em setembro, Mauro Cid firmou um acordo de delação premiada com a Justiça, narrando o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diversas irregularidades. No mais recente trecho noticiado, o militar narrou em detalhes a operação do gabinete do ódio montado no Planalto na gestão do ex-capitão.

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