CartaExpressa
Mais de 1.800 militares da Força Aérea se recusaram a tomar vacina, diz jornal
Número reúne declarações de rejeição do imunizante até o fim de 2021, exigida pela Força para que não-vacinados voltem ao trabalho presencial
1.880 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) se recusaram a tomar vacina contra a Covid-19 em 2021. Os dados foram obtidos pela Lei de Acesso à Informação e divulgados pela coluna da Bela Megale, no jornal O Globo nesta terça-feira 18.
O número reúne os termos de recusa assinados pelos militares. A declaração é exigida pela FAB para que os não-vacinados voltem ao trabalho presencial. No termo, o militar diz que ‘recusa ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da saúde’.
Ao todo a Força Aérea informou que a maioria do seu efetivo foi vacinado, tendo chegado ao montante de 93% de imunizados com ao menos uma dose em 2020, de acordo com publicações oficiais da organização. Também de acordo com a FAB, 65% da corporação teria completado o ciclo vacinal. Na mesma publicação, a organização militar ainda diz que mais de 13 mil integrantes da ativa contraíram Covid-19 no período.
Os números obtidos pelo jornal sobre vacinados mostram que, dos 66.442 militares da ativa, 35.723 já tomaram as duas doses da vacina ainda em 2020 e 775 completaram o ciclo com dose única. Outros 25.618 foram imunizados com a primeira dose naquele ano, tendo sido aplicadas 544 doses de reforço nos integrantes da FAB.
Relacionadas
CartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula e nove ministros voltam ao Rio Grande do Sul neste domingo
Por Carta CapitalCartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF envia à Justiça Eleitoral investigação contra Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.