CartaExpressa

Guedes diz que o Brasil ‘está em guerra’ e pergunta: ‘Qual o sentido de pedir reajuste de salário?’

A declaração vem em meio ao movimento de servidores públicos por um reajuste que, no mínimo, compense a inflação

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu cautela nesta sexta-feira 28 com o reajuste de salários de servidores públicos, em meio ao avanço da variante Ômicron.

“Qual o sentido de pedir reajuste de salário, mesmo agora, quando temos essa crise ainda conosco, nessa variante Ômicron? Temos que ter cuidado com os salários. Porque estamos ainda em guerra, e temos que pagar pela nossa guerra. Nós temos que pagar, ao invés de empurrar os custos para as futuras gerações”, afirmou o ministro ao anunciar uma diminuição do rombo nas contas públicas.

Guedes não especificou a quais categorias do funcionalismo se refere, mas cerca de 50 carreiras cobram aumento salarial para, no mínimo, compensar a inflação no governo de Jair Bolsonaro.

Na última quinta-feira 27, servidores promoveram uma paralisação e realizaram uma assembleia virtual para deliberar sobre os próximos passos, que podem envolver a deflagração de uma greve.

Em 18 de janeiro, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais protestaram na frente do Banco Central e do Ministério da Economia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar