CartaExpressa

Gleisi critica Campos Neto por articulação com Congresso: ‘Devia terminar o mandato quieto’

O presidente do Banco Central tem atuado para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que garanta autonomia financeira e orçamentária à instituição

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nas articulações políticas que têm feito junto ao Congresso para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição que garanta autonomia financeira e orçamentária à instituição.

“O BC é uma autarquia. Vem o Campos Neto dizer que quer autonomia financeira. Ele quer ser o quê? Um banco privado?”, questionou a parlamentar, em entrevista à CNN.

“O Roberto Campos Neto já está no fim do mandato, devia terminar o mandato tranquilo. Acho que já está equivocado com a política de juros que ele mantém. Então, termina quieto. Não fica articulando com o Congresso”, completou. O mandato do economista frente ao BC vai até dezembro deste ano.

A PEC começou a tramitar pelo Senado e está sendo discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); tem como relator o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

O presidente do BC tem se reunido com parlamentares para defender a matéria. Campos Neto quer angariar o apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Gleisi garantiu que o PT é contra as articulações.

“Não conversei com o governo sobre isso. Nós somos contra. Aliás, a posição do PT sobre a autonomia do Banco Central já era contra desde aquele primeiro projeto. Porque o BC já teve autonomia. E agora tem mandato descoincidente com o presidente da República”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.