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Evangélicos não devem permitir que pastores mintam, diz Lula em ato no Rio

Em São Gonçalo, o petista voltou a pedir uma mobilização contra as fake news de Bolsonaro

Ato de Lula em São Gonçalo (RJ) em 20 de outubro. Foto: André Borges/AFP
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O ex-presidente Lula, candidato do PT ao Palácio do Planalto, promoveu um ato nesta quinta-feira 20 em São Gonçalo, cidade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Um dia depois de divulgar uma carta aos evangélicos para desmentir informações falsas veiculadas durante a campanha por bolsonaristas, o ex-presidente voltou a fazer um aceno a esse segmento do eleitorado.

“Para eu voltar a presidir o País, a gente precisa desmontar todas as mentiras que o nosso adversário está contando na TV e nas redes sociais”, afirmou Lula em seu discurso. “Quem é evangélico deve frequentar sua igreja e não permitir que o pastor minta. Ninguém que é religioso, nem padre, nem pastor, pode mentir. O povo não vai à igreja para ouvir mentira, mas para discutir a sua fé.”

Na quarta 19, o pastor bolsonarista André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, mentiu ao dizer que havia sido intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral a se retratar por disseminar alegações falsas contra Lula.

Nesta quinta, o petista também tornou a pedir uma mobilização de seus apoiadores para dialogar com pessoas que se abstiveram de votar no primeiro turno. Ele ainda fez críticas ao uso da máquina pública por Jair Bolsonaro (PL) com fins eleitorais.

“Eu nunca vi um candidato gastar 10% do dinheiro que o meu adversário está gastando”, apontou. “Precisamos provar que o dinheiro não compra o nosso voto.”

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