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Dino vê ‘transe satânico’ na trama golpista que levou ao 8 de Janeiro

O ministro da Justiça se manifestou após a divulgação do relatório produzido pela PF sobre o celular do tenente-coronel Mauro Cid

Mauro Cid (no canto à esquerda) em ato com Jair Bolsonaro. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as investigações da Polícia Federal ressaltam a gravidade do que o País enfrentou entre o dia do segundo turno da eleição presidencial e o 8 de Janeiro, marcado pelos ataques bolsonaristas.

Dino se manifestou horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirar o sigilo do relatório produzido pela PF sobre o celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Leia a íntegra do documento.

Investigadores encontraram no aparelho um “guia” para aplicar um golpe de Estado no final de 2022. O arquivo era intitulado Forças Armadas como poder moderador. A PF também localizou no celular de Cid a minuta de um texto sobre a declaração de estado de sítio e uma série de diálogos de teor golpista mantidos com o coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército.

“A cada dia, com as investigações da Polícia Federal, fica sublinhada a gravidade do que vivemos entre o dia 31 de outubro de 2022 e o dia 8 de janeiro de 2023”, afirmou Dino em publicação nas redes sociais. “Tomadas por um transe satânico, pessoas tramaram golpes, medidas ilegais, atentados a bomba, depredações, agressões. Seguirei fazendo o trabalho que legalmente for cabível para que tudo seja esclarecido e o Poder Judiciário aplique a LEI contra essa gente perigosa.”

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