CartaExpressa

Desemprego ainda atinge 8,6 milhões de pessoas no Brasil, aponta IBGE

Dados da Pnad Contínua mostram que a taxa de desocupação atual é mais baixa se comparada ao primeiro trimestre de 2023

Foto: NELSON ALMEIDA/AFP
Apoie Siga-nos no

A taxa de desemprego no País foi de 7,9% no trimestre encerrado em março de 2024. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira 30 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi de 0,5% na comparação com o trimestre anterior, encerrado em dezembro do ano passado. Ainda assim, a taxa divulgada hoje está abaixo dos 8,8% registrados no mesmo trimestre de 2023. 

Segundo o IBGE, o atual aumento na taxa de desocupação aconteceu porque há mais pessoas em busca de trabalho. Esse grupo, chamado “população desocupada” e que contribui para o cômputo geral da desocupação no País, cresceu 6,7% na comparação com o último trimestre do ano passado. 

O órgão estima que são cerca de 542 mil pessoas a mais buscando trabalho, o que totaliza 8,6 milhões de pessoas.

O aumento da desocupação também é justificado, segundo o IBGE, por um motivo mais elementar: há menos pessoas ocupadas no Brasil. O contingente recuou 0,8%, na comparação com o último trimestre, somando cerca de 100,2 milhões de pessoas.

“O aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE. “Esse panorama caracteriza um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre de cada ano, com perdas na ocupação em relação ao trimestre anterior”, pontuou também a coordenadora, em nota.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.